Servidores de Itajaí avaliam proposta do governo e aprovam contraproposta

Os servidores públicos de Itajaí estiveram reunidos na noite desta quarta-feira em Assembleia Geral para discussão e deliberação a respeito da resposta do governo municipal sobre a pauta da Campanha Salarial de 2025. Neste momento, a prefeitura tratou de questões que abrangem a todas as categorias, como reajuste salarial e vale-alimentação.
A categoria aprovou uma contraproposta, que já foi protocolada através de ofício pelo Sindifoz nesta quinta-feira, no gabinete do prefeito.
Com relação ao pleito de aumento real, o município informou que está impossibilitado de concedê-lo, se comprometendo apenas em conceder a revisão geral anual (RGA). Diante disso, os servidores acataram a concessão da RGA, condicionando ao índice da inflação a ser apurado no dia 12 de maio, que corresponde aos últimos 12 meses, estimado em 5,56%. Além disso, foi elaborada uma contraproposta de ganho real, com um percentual que se somando ao IPCA, chegue a 10% no total.
Quanto ao vale-alimentação, o governo sinalizou que não consegue atender ao pleito inicial da categoria. Porém, foi construída uma proposta alternativa para que seja viável e exequível, aceita pela administração, para correção da tabela do vale-alimentação, desvinculando do formato atual, que é feito em quatro cargas horárias e quatro faixas salariais, totalizando 16 valores. A nova fórmula fixa a tabela apenas em cargas horárias, totalizando 7 valores, com valor que concede ganho real ao vale-alimentação em relação ao valor atualmente pago.
Outros itens respondidos pelo governo tratam de assuntos como fim da terceirização, realização de concurso público, aplicação da NR-1, negociação coletiva, liberação dos servidores para participação em assembleia e licença para mandato sindical.
Para estas pautas, a categoria sinalizou que a administração não foi clara e objetiva quanto as suas propostas, e deliberou que seja solicitado no ofício ao governo que essas dúvidas sejam sanadas.
“O texto parece um folder de campanha eleitoral, ‘vamos fazer isso, vamos melhorar’, porém sem dizer como pretendem e até quando pretendem realizar. Diante disso, vamos solicitar que as informações sejam mais claras e objetivas para levar estas respostas à categoria”, explica o presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen.
Já a respeito da revisão do estatuto do servidor público e demais itens que tratam de categorias específicas, o governo apresentou uma proposta única de discussão de 62 itens, novamente sem prazos para realização.
A categoria deliberou pela criação de cinco grupo temáticos, criados por decreto municipal, com representantes dos servidores e do governo municipal, fixando prazo para conclusão dos trabalhos, e que seja assistida por uma assessoria/consultoria para auxiliar os trabalhos.

  

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