Prefeitura de Itajaí alega não ter dinheiro para pagar o retroativo e Sindifoz vai à justiça

Em Assembleia Geral virtual realizada na noite desta segunda-feira, dia 18, os servidores públicos municipais de Itajaí decidiram por dar continuidade na judicialização do retroativo de 15 meses de revisão geral anual no qual a categoria tem direito. A quantia devida dos 15 meses gira em torno de R$ 40 milhões, segundo estudo já feito pela administração, referente a 2020 e 2021.

A decisão foi ratificada após a leitura do ofício do município enviado no dia 15 ao Sindifoz, em que a administração alega não ter condições financeiras de arcar com o pagamento do retroativo no momento, sem apresentar nenhum documento ou planilha que justifique a resposta ou perspectiva futura de saldar o que é devido aos servidores.

O presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, destacou o sentimento dos servidores em relação a resposta do município. “É vergonhoso escutar que o município não tem disponibilidade financeira, quando gasta milhões em máscaras, com ivermectina e outras coisas que não tinham sequer uma comprovação de eficácia. Enquanto isso, o servidor público vai ter que ir à justiça para receber o que é seu de direito”, comenta.

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