Sindifoz lança Campanha Salarial de Itajaí

O Sindifoz realizou na noite desta quinta-feira a Assembleia Geral dos servidores de Itajaí para lançamento da Campanha Salarial de 2023. Os servidores podem enviar suas reivindicações de forma on-line, através de formulário disponível até o dia 25 pelo link no site: www.sindicatofoz.com.br/campanhasalarial2023.

As sugestões enviadas serão levadas para deliberação dos servidores em Assembleia no dia 27 de abril, quando a pauta será aprovada e, na sequência, apresentada ao governo municipal no início de maio.

Durante a Assembleia desta quinta, o presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, apresentou dados econômicos do município, com o apoio do DIEESE, sobre receita e despesa com folha de pagamento. O percentual do IPCA, que é o índice que define a Revisão Geral Anual, somente será divulgado em 12 de maio, para fechar o perído de 12 meses (maio/22 a abril/23). As estimativas econômicas é que o IPCA fique na casa dos 4%. Caso a data-base tivesse sido alterada para janeiro, como pretendia o governo, o reajuste da categoria seria de 1,42% em 2023.

A respeito da pauta de reivindicações, o Sindifoz fez o levantamento dos itens apresentados nos últimos anos, sendo que até o momento, 28 itens não foram atendidos e somente 4 itens foram contemplados.

Dentre os pleitos, além de adequações salariais, foram solicitados ajustes de plano de carreira, participação de servidores em comissões, criação de CIPA, revisão de estatuto, criação de cargos efetivos, diminuição de diárias, eleição para direção de unidade escolar e melhores condições de trabalho, e também uma proposta de reajuste e correção do Vale Alimentação, que até o presente momento, não teve o aval do governo municipal.

De acordo com Francisco e com outros servidores que participaram da Assembleia, somente a mobilização da categoria para pressionar o governo a atender os pleitos pode mudar este cenário.

“Se a gente não se mobilizar, não trouxer mais colegas de trabalho para a luta, o governo vai continuar em uma situação confortável. Com isso, além de não atender as pautas da categoria e desvalorizar o servidor, o município também vai tomando o espaço do servidor com a terceirização, que a cada ano cresce mais em Itajaí, com gastos de milhões”, completa Johannsen.

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