1º de maio: Dia do Trabalhador

Mais um dia 1º de maio chegou e com ele o Dia do Trabalhador, data que enaltece a luta diária da trabalhadora e do trabalhador brasileiro, e também reforça o debate pautas importantes para a valorização da classe trabalhadora, seja na esfera pública, quanto no setor privado.

Após anos de desvalorização do salário mínimo e do poder de compra da população, neste mês de maio o salário mínimo no país passa a ser de R$1320,00, conforme projeto do governo Lula, no segundo reajuste no ano concedido pela política de valorização do salário mínimo do governo federal, visando um impacto positivo na economia do país, gerando mais renda e mais empregos.

Outras medidas também estão sendo adotadas para valorizar a classe trabalhadora, como o projeto de lei para destinar recursos para o cumprimento do Piso Nacional da Enfermagem, destravando a suspensão imposta pelo STF em ação do setor privado de saúde, que deve ser votado neste mês de maio no Congresso Nacional.

Mais passos precisam ser dados, como a revogação de itens da Reforma Trabalhista aprovada em 2017, que causaram retrocesso para a classe trabalhadora brasileira, gerando mais informalidade, desemprego, precarização e terceirização, consequentemente, diminuindo os direitos dos trabalhadores.

A valorização da servidora e do servidor público também é uma pauta de luta de trabalhadores e sindicatos em todo o Brasil. Nos últimos anos sobrevivemos a um desmonte do serviço público no país, abrindo as portas para a terceirização e os interesses políticos e econômicos em detrimento da qualidade do atendimento oferecido à população.

A pandemia foi prova da necessidade do investimento no serviço público. Graças ao SUS, foi possível evitar um desastre ainda maior no país face às medidas negacionistas adotadas pelo governo federal, seguidas em parte por estados e municípios.

Não apenas a categoria da Saúde, mas em todas as áreas o serviço público foi fundamental para a manutenção dos serviços oferecidos à população em um dos momentos de maior fragilidade social e econômica que o país e o mundo enfrentaram nas últimas décadas.

Infelizmente, este reconhecimento não chegou por parte dos governantes, obrigando Sindicato e servidores a lutar por pautas consideradas básicas, como cumprimento de pisos nacionais e planos de carreira, realização de mais concursos públicos e melhores condições de trabalho.

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