Servidores da Educação em greve realizam caminhada pelas ruas de Itajaí

A manhã desta quinta-feira, quarto dia da greve dos servidores da Educação de Itajaí, foi marcada por uma caminhada da categoria pelas ruas do centro da cidade. Com muitas faixas e cartazes, o objetivo da manifestação foi mostrar a força do movimento e dialogar com a comunidade sobre o motivo pelo qual a paralisação está ocorrendo, que é o não cumprimento do piso nacional do Magistério por parte do município.

Os cerca de 2000 servidores em greve reivindicam o cumprimento de uma lei federal de 2008, que estabeleceu o piso nacional do Magistério. O percentual de reajuste para 2022, que deveria ter sido concedido em janeiro, foi definido pelo governo federal em setembro do ano passado.

Após retornar ao ponto de concentração, em frente a Prefeitura de Itajaí, os servidores ouviram esclarecimentos do presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, e do advogado Jaime Mathiola Júnior, da assessoria jurídica do Sindifoz, que reforçou que até a manhã desta quinta-feira, a prefeitura ainda não havia movido nenhuma ação de ilegalidade da greve no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Até o momento, o município também não buscou o diálogo com os representantes da categoria para solucionar a pauta de reivindicação dos servidores.

 

ACTs em greve

Na noite desta quarta-feira, a Prefeitura de Itajaí enviou comunicado em tom de ameaça para os servidores públicos ACTs que estão participando da greve da Educação, informando que os mesmos deveriam retornar ao trabalho para não sofrer punições. Além de imoral, o documento fere o direito de greve previsto em lei, e a assessoria jurídica acionou nesta quinta-feira os responsáveis no Ministério Público do Trabalho, além de notificar a Prefeitura de Itajaí sobre o ato.

A resposta à intimidação da Secretaria de Educação foi dada na manhã desta quinta-feira: os ACTs permanecem na greve e fizeram questão de fazer uma manifestação em frente ao paço municipal para mostrar que continuam na luta pelo piso nacional do Magistério.

A assessoria do jurídica do Sindifoz também esteve nesta manhã no movimento de greve para dar esclarecimentos à categoria e reforçou que qualquer medida tomada pela prefeitura contra os ACTs grevistas, será imediatamente combatida em âmbito judicial pelo Sindicato.

Movimento de greve da Educação de Itajaí já tem cerca de 2500 adesões

O terceiro dia de greve da Educação de Itajaí contou com cerca de 2500 servidores públicos municipais, apresentando um aumento no número de adesões em relação aos dias anteriores. A paralisação segue em frente ao paço municipal, enquanto o governo segue sem apresentar nova proposta ou negociação com os representantes da categoria.

Os servidores reivindicam o cumprimento do piso nacional do Magistério, que deveria ter sido reajustado em janeiro deste ano, conforme determina lei federal de 2008 e portaria do governo federal de setembro de 2021. Nesta quarta-feira, os servidores fizeram o uso da palavra pra esclarecer aos grevistas alguns pontos que o município insiste em divulgar através da imprensa de forma equivocada.

O professor de matemática Thiago Moreti, que gravou uma aula publicada nas redes do Sindifoz desmentindo algumas informações divulgadas pelo município, apresentou em dados que os profissionais do Magistério recebem um salário-base abaixo do novo piso nacional, reforçando a importância de a categoria se manter firme na luta por um direito que é garantido pela legislação.

Durante a tarde, os servidores voltaram a realizar uma caminhada no entorno da Prefeitura de Itajaí e manifestaram o pedido do cumprimento do piso nacional do Magistério. Nesta quinta-feira, o movimento continua a partir das 8h, no mesmo local.


Aula de matemática na greve: Itajaí não cumpre o piso nacional do Magistério

Nos últimos dias a Prefeitura de Itajaí tem se manifestado através de redes sociais e também da imprensa afirmando que já está pagando acima do piso nacional do Magistério aos servidores públicos municipais.

Com base nisso, o professor e servidor público de Itajaí, Thiago Moreti, preparou então uma aula para provar que essa informação da Prefeitura não passa de FAKE NEWS e que o piso dos profissionais do Magistério precisa, sim, ser reajustado para cumprir a lei. Assista a aula completa e tire suas dúvidas sobre o tema!

Sem negociação, greve dos servidores da Educação de Itajaí vai para o terceiro dia nesta quarta-feira

Os servidores públicos da Educação de Itajaí irão para o terceiro dia de greve nesta quarta-feira após mais um dia sem nova proposta ou negociação por parte do governo municipal. O movimento teve novas adesões nesta terça-feira e já conta com mais de 2000 servidores paralisados.

Durante a tarde de hoje, representantes dos servidores e do Sindifoz foram novamente ao gabinete do prefeito em busca de uma resposta para o ofício protocolado ontem pela entidade, mas foram informados de que o documento segue em análise na procuradoria do município. A categoria solicita o cumprimento do piso nacional do Magistério para todos os profissionais, conforme determina lei federal, e uma agenda urgente com o prefeito.

“É importante a comunidade entender que a categoria está procurando o diálogo com o governo, para resolver o mais rápido possível esta questão que está prejudicando diretamente a comunidade com a maioria das escolas e creches sendo afetadas pela greve. Infelizmente, o governo municipal, além de não cumprir a lei federal, não está se mostrando disposto a tratar do assunto com os representantes dos servidores”, destacou o presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen.

A terça-feira também ficou marcada por dois momentos importantes envolvendo os mais de dois mil servidores em greve em frente à Prefeitura de Itajaí. No Dia Internacional da Mulher, o espaço foi aberto para que várias servidoras falassem sobre a importância da luta das mulheres em todos os setores da sociedade e as barreiras que ainda precisam ser enfrentadas, além de manifestações artísticas como música e poesia com o mesmo tema.

Os grevistas também realizaram uma caminhada no entorno do paço municipal, para demonstrar o seu descontentamento com a negativa do governo municipal em conceder o piso nacional do Magistério para todos os profissionais.

Maioria das escolas e creches de Itajaí aderiram à greve

O movimento de greve dos servidores públicos da Educação de Itajaí já teve adesão de profissionais do Magistério da maioria das creches e escolas da rede municipal. O levantamento foi feito na manhã desta terça-feira, durante o segundo dia de mobilização.

Além disso, em relação a manhã do primeiro dia, o movimento teve um acréscimo de mais de 100 participantes, totalizando cerca de 1700 grevistas em frente à Prefeitura de Itajaí na manhã desta terça-feira. Ao todo, a greve teve mais de 2000 adesões no primeiro dia.

A categoria reivindica o cumprimento do piso nacional do Magistério, garantido por lei federal e que o município de Itajaí se nega em cumprir em 2022.


Dia Internacional da Mulher

Neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Sindifoz homenageia todas as mulheres que travam uma batalha diária na sociedade por mais respeito e mais igualdade. Na base territorial do Sindicato, a força das servidoras públicas municipais cresce a cada novo movimento, como vimos nas últimas greves municipais, incluindo a greve da Educação de Itajaí que iniciou nesta semana.

Nesta segunda-feira, mais de mil mulheres entraram em greve por um direito que é garantido por lei, que é o piso nacional do Magistério, e estão dispostas a permanecer na luta até que esse direito seja respeitado. Sem a força e a dedicação das profissionais do Magistério, o movimento de greve não seria possível.
Live especial
Nesta terça-feira, às 19h, o Sindifoz realiza uma live especial em alusão ao Dia Internacional da Mulher. A live terá como convidada especial a presidenta da CUT/SC, Anna Júlia Rodrigues, e terá como tema: “Direitos das Mulheres: as conquistas da luta sindical”.
A advogada Juliana Wetzstein, da assessoria jurídica do Sindifoz, também vai participar trazendo as ações judiciais movidas em defesa dos direitos das mulheres.
A transmissão acontece ao vivo pelo Facebook do Sindicato (www.facebook.com/sindifoz). Participe!

Primeiro dia de greve da Educação de Itajaí se encerra com adesão de cerca de 2000 servidores

O primeiro dia da greve dos servidores públicos da Educação de Itajaí contabilizou cerca de 2000 servidores aderindo ao movimento nesta segunda-feira, dia 7, somando os turnos da manhã e da tarde. A categoria reivindica o cumprimento do piso nacional do Magistério, que é garantido por lei federal.

Durante a tarde, o presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, e uma comissão formada por representantes dos servidores, protocolaram um ofício no gabinete do prefeito em resposta ao ofício enviado à entidade no final da tarde de sexta-feira pelo governo municipal.

No documento, o Sindicato solicitou com urgência uma reunião com o prefeito municipal e reforçou o posicionamento da categoria de que o movimento de greve permanece até que o novo piso nacional do Magistério seja concedido para todos os profissionais.

No gabinete do prefeito, o Sindicato foi informado de que a pauta estava em discussão no governo municipal, mas até o encerramento das atividades de hoje, não recebeu nenhum posicionamento oficial por parte da prefeitura. Dessa forma, o movimento de greve se mantém em frente a Prefeitura de Itajaí na terça-feira, dia 8, e a expectativa é que ainda mais adesões ocorram no segundo dia de paralisação.

Ainda nesta segunda-feira, o movimento de greve recebeu a visita de Luiz Carlos Vieira, coordenador estadual do SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina), que falou sobre a importância de a categoria lutar pelos seus direitos.

O piso nacional do Magistério é garantido pela Lei Federal 11.738/2008 e o percentual de reajuste de 33,23% para 2022 está publicado em uma portaria dos ministérios da Educação e da Economia, sendo necessária a adequação do município de Itajaí ao novo piso para cumprir o que determina a legislação.


Assembleia Geral com servidores de Navegantes

Na segunda-feira (14/03), às 19h, o Sindifoz realiza mais uma Assembleia Geral virtual com os servidores públicos municipais de Navegantes para tratar da pauta: “Continuidade da Campanha Salarial”.

Assista e participe ao vivo pelo Facebook: www.facebook.com/sindifoz.

Informações sobre a Assembleia:

Data: 14/03 (segunda-feira)
Hora: 19h00 (primeira chamada) | 19h15 (segunda chamada)
Local: Transmissão online – www.facebook.com/sindifoz
Pauta: Continuidade da Campanha Salarial

Greve da Educação de Itajaí inicia com 1600 servidores

Começou na manhã desta segunda-feira, dia 7, a greve dos servidores públicos da Educação de Itajaí. Pela manhã, cerca de 1600 servidores aderiram ao movimento que reivindica o cumprimento do piso nacional do Magistério.

Nesta manhã, o presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, e a assessoria jurídica do Sindicato, esclareceram aos grevistas questões levantadas pelo prefeito Volnei Morastoni em vídeo publicado na última sexta-feira e também ofício enviado pelo município a entidade.

Johannsen destacou que o piso nacional está previsto em lei federal de 2008 e que desde então todos os municípios do Brasil cumprem a legislação. Conforme entendimento do próprio STF, o reajuste do piso nacional é regido por esta lei, com base em portarias do governo federal que determinam o percentual anualmente. Para 2022, o governo federal definiu o reajuste do piso em 33%, que deveria ter sido concedido em janeiro.

“Vários municípios do Brasil, inclusive de Santa Catarina e da Amfri, como Penha e Balneário Piçarras, estão concedendo o piso. Itajaí não tem justificativa para não conceder, falta vontade política apenas”, destacou Francisco.

O advogado Jaime Mathiola Júnior, da assessoria jurídica do Sindifoz, também reforçou a legalidade da greve, tendo em vista que a categoria luta por um direito assegurado por lei federal, que o município se nega em conceder.

“A resposta do servidor ao vídeo e ao ofício está aqui, com 1600 servidores aderindo ao movimento já no primeiro dia. Não vamos ceder a pressão do governo e vamos continuar lutando pelo direito dos profissionais do Magistério até que ele seja cumprido”, finalizou Johannsen.