28 de abril é Dia Mundial da Educação: valorizar a educação é valorizar o servidor

Um 28 de abril diferente. Um Dia Mundial da Educação sem alunos nem professores em muitas salas de aula. E não teria como ser diferente. Em meio à falta de controle da pandemia no Brasil, manter as escolas fechadas é uma das formas de diminuir os riscos de disseminação da Covid-19 para tentar frear o avanço da pandemia.

O Sindifoz aproveita a data para lembrar que o desenvolvimento de um país passa obrigatoriamente pela educação. E, para que ela traga bons resultados, é necessário investimento. Investir em educação é oferecer condições adequadas aos profissionais da área e essa tarefa é do Estado.

Neste contexto de pandemia, garantir as condições necessárias para o desenvolvimento do trabalho destes servidores passa necessariamente por seguir os protocolos de segurança nas escolas para que suas vidas sejam preservadas. Não há como ter um retorno seguro das aulas com tamanho descaso com a escola pública.

Para o presidente do sindicato, Francisco Johannsen, “este dia deve servir para que todos reflitam sobre a importância da luta pela valorização dos servidores públicos da educação. Neste contexto de pandemia, a escola pública não está preparada para enfrentar esta guerra sanitária.”

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O Dia Mundial da Educação surgiu no ano 2000, quando 164 nações se reuniram no Fórum Mundial da Educação de Dacar, no Senegal, para traçar metas para melhorar a educação no mundo.

Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho: dia de lamentar, mas também de fortalecer a luta pela vida

Diante do agravamento da pandemia no país, alertar para a importância do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, 28 de abril, faz-se ainda mais necessário. No pior mês desde o início da pandemia no país e em que Santa Catarina passou de 13 mil mortes por Covid-19, o Sindifoz segue firme na luta em defesa da vida de todos.

A data é uma oportunidade para refletir sobre os desafios impostos e aprofundados pela pandemia em seus ambientes de trabalho. A falta de políticas públicas, os constantes ataques e a desvalorização dos servidores públicos ficam ainda mais evidentes diante dessa grave crise sanitária.

O Sindifoz lamenta tantas mortes, mas também lembra que a luta pela vida não deve parar. Afinal, saúde e segurança no trabalho são direitos do trabalhador e devem ser cumpridos à risca. É preciso que todos se conscientizem e atentem para os riscos de acidentes e doenças relacionados ao ambiente de trabalho. Além disso, é preciso continuar tomando todos os cuidados e permanecer em casa o máximo que puder para que a defesa da vida de todos seja a principal bandeira, enquanto a vacina não vem para todos.

Luto, para o Sindifoz, é verbo!

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Historicamente, o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho se originou no movimento sindical canadense e se internacionalizou em 1996, quando um grupo de sindicalistas cutistas brasileiros realizou, pela primeira vez, uma cerimônia de velas acesas na sede da ONU em Nova Iorque, que acabou chamando a atenção de todos os governos para a gravidade do assunto. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), desde 2003, consagra este dia à reflexão sobre a segurança e saúde no trabalho.

Sindifoz não compactua com ações que contrariem o isolamento social

Desde que foi definido o recesso escolar na rede municipal de ensino de Itajaí, em 1º de abril, o Sindifoz tem reforçado o apelo pelo isolamento social para conter o avanço da pandemia e a contaminação que estava ocorrendo na Educação. Como noticiado pela própria prefeitura, em 36 dias de aulas presenciais neste ano ocorreram mais de 600 afastamentos entre servidores e alunos que, infelizmente, resultaram em três falecimentos de servidores por conta da covid-19.

No mesmo dia 1º de abril, o Sindifoz publicou um texto em todas as suas redes reforçando a campanha pelo #FiqueemCasa, haja vista que com o início do recesso escolar, o intuito era baixar os números de contaminação e preservar as vidas dos servidores.

Vale ressaltar que na rede municipal temos mais de 3 mil servidores atuando nas unidades escolares do município, e que os servidores que se propuseram a suspender as atividades presenciais mantendo o ensino remoto para preservar a vida, atingiram esse propósito durante o recesso escolar, no qual pudemos ver os dados de servidores contaminados caírem significativamente, assim como os alunos contaminados.

A grande maioria dos servidores que teve responsabilidade em seus atos durante o recesso escolar, não pode ser relacionada aos casos isolados em que as orientações do próprio Sindifoz não foram seguidas. Dessa forma, reforçamos que não compactuamos com atitudes isoladas de servidores que contrariem o propósito inicial de nossa luta pela vida!

Prefeito Liba ignora mortes, crise da saúde no Estado e a consciência dos próprios pais dos alunos. Quantas mortes mais serão necessárias?

Navegantes foi o município com o maior número de mortes de servidores e profissionais da Educação na base territorial do Sindifoz desde que as aulas presenciais retornaram em 2021: cinco, no total. No momento, são três diretoras escolares internadas com covid-19, dezenas de casos de afastamentos de servidores com teste positivo ou sintomas, além de alunos também infectados, levando o vírus para os seus lares. Motivo para que a prefeitura tomasse alguma atitude e incentivasse as próprias famílias a evitarem o ensino presencial antes da vacinação dos professores, correto? Não para o prefeito Liba.

Sem nenhuma consciência do estado crítico em que ainda vivemos na região e no Estado em função do coronavírus, no mês em que o Brasil registrou o maior número de mortes por covid-19 desde o início da pandemia, o prefeito demonstra total falta de conhecimento da realidade da cidade que foi eleito para governar ao publicar em seu instagram um texto pedindo que as famílias visitem as escolas e levem seus filhos de volta à aula presencial na rede municipal.

Oras, senhor prefeito. Se as famílias dos alunos têm consciência de que o momento é de resguardar o seu bem mais precioso, que é a vida, tendo em vista a crescente de casos nas escolas e as mortes que já ocorreram, onde está a sua? Os pais não se sentem seguros para levar seus filhos para as escolas porque nelas ainda não há um ambiente seguro.

Se fosse seguro, não haveria tantos casos de covid-19 relacionados a comunidade escolar em tão pouco tempo, independente do Plancon ou não, que o senhor alega estar funcionando nas suas visitas às unidades. Até porque o próprio Plancon é falho e não prevê situação corriqueiras do dia a dia de uma creche, por exemplo, em que o contato é inevitável. Os dados de infecções e mortes são a maior prova disso.

A aula presencial só voltará a ser segura a partir da vacinação dos profissionais da Educação. Até que isso aconteça, o ensino remoto ainda é a melhor opção. Os pais estão tomando uma decisão pela vida dos seus filhos e da própria família, e também em respeito aos profissionais da Educação que estão expostos nas escolas. Por isso a baixa adesão das aulas presenciais e, por isso, o senhor deveria ser o primeiro a reduzir ao máximo a quantidade de servidores nas escolas e priorizar o ensino remoto.

Pelo contrário, o prefeito Liba opta por ir na contramão dos números, na contramão da ciência, e desafia o próprio vírus a continuar atingindo mais e mais famílias do município como se nada estivesse acontecendo à sua volta.


Assembleia Geral de Itajaí nesta terça-feira

O Sindifoz realiza nesta terça-feira (27/04), Assembleia Geral com os servidores públicos municipais de Itajaí com uma pauta muito importante para todos: Campanha Salarial 2021. A transmissão será feita pelo Facebook do Sindicato (www.facebook.com/sindifoz) a partir das 19h (primeira chamada). Confira o convite do presidente do Sindicato, Francisco Johannsen, e participe!

#ServidoresdeItajaí #CampanhaSalarial2021 #VemPraLuta

Assembleia Geral do Movimento de Greve da Educação de Itajaí na quarta-feira

O Sindifoz realiza na próxima quarta-feira, dia 28, Assembleia Geral com o Movimento de Greve da Educação de Itajaí. A Assembleia inicia às 19h (primeira chamada) e será transmitida em meio virtual, através na página do Facebook do Sindicato (www.facebook.com/sindifoz). A Assembleia irá discutir e deliberar sobre a retomada da Greve das atividades presenciais, suspensa no dia 30 de março, haja vista o retorno das aulas presenciais previsto para o dia 03/05.

Acompanhe ao vivo e participe!
Informações sobre a Assembleia:
Data: 28/04 (quarta-feira)
Hora: 19h00 (primeira chamada) | 19h15 (segunda chamada)
Local: Transmissão online – www.facebook.com/sindifoz

Pauta: Discussão e Deliberação sobre a retomada da Greve das atividades presenciais da Educação de Itajaí, suspensa no dia 30 de março, haja vista o retorno das aulas presenciais previsto para o dia 03/05

Educação de luto: servidores fazem ato em frente à prefeitura de Navegantes

Servidores públicos da Educação de Navegantes, com apoio do Sindifoz, realizaram um ato em frente à Prefeitura de Navegantes em homenagem às servidoras da Educação que já faleceram vítimas fatais de covid-19 no município. Com velas, faixas e cruzes, os servidores voltaram a se manifestar pela suspensão imediata das aulas presenciais em Navegantes, diante das mortes e dos crescentes casos de coronavírus na comunidade escolar.

A categoria segue na #GrevePelaVida em Navegantes, enquanto o governo municipal não toma medidas efetivas para conter o avanço da covid-19 nas escolas, mesmo com a situação crítica da saúde no estado.

Sindifoz realizará diversas atividades de 26 a 29 de abril

Na próxima segunda-feira, 26, o Sindifoz realizará reunião virtual com Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE) de Itajaí às19h para tratar da pauta: insalubridade. A reunião será realizada de forma virtual através da plataforma Google Meet através do link: meet.google.com/qqf-kqew-eaz.

Já na terça-feira, 27, às 19h, acontece a Assembleia Geral de Itajaí, que tem como pauta a campanha salarial. O evento será transmitido pela página do Facebook do Sindifoz (www.facebook.com/sindifoz).

No dia 28, quarta-feira, será o dia da Assembleia Geral da Educação de Itajaí, que debaterá a greve das aulas presenciais, às 19h, na página do Facebook do Sindifoz (www.facebook.com/sindifoz).

E, para encerrar, na quinta-feira, 29, é a data da Assembleia Geral de Prestação das Contas 2020 do Sindifoz, com primeira chamada marcada para 19h. A Assembleia Geral Ordinária para “Apresentação, discussão e votação dos documentos integra a Prestação de Contas do exercício 2020”. A transmissão será feita de forma online e o link será disponibilizado através do aplicativo do Sindicato no dia da Assembleia.

O presidente do sindicato, Francisco Johannsen, destaca a importância da participação de todos os sócios. “A força do sindicato está na participação dos seus associados. É fundamental que cada um se junte conosco para aprofundarmos as pautas.”

Maioria dos servidores da Educação de Navegantes não se sente segura nas escolas, aponta pesquisa

Através de um questionário digital, a prefeitura de Navegantes ouviu a opinião dos servidores públicos municipais da educação sobre o ensino híbrido durante a pandemia. Mais de 60% dos servidores públicos municipais da educação de Navegantes que responderam ao questionário se sentem inseguros trabalhando de forma híbrida (presencial + remota).

Cerca de 10% dos participantes estão atuando de forma totalmente remota, 88% de forma híbrida e 2% não responderam. O dado que mais chamou atenção é que 61% dos servidores, após o primeiro mês de aulas na modalidade híbrida, sentem-se inseguros para trabalhar, considerando mesmo com os protocolos de segurança estabelecidos pelo Plano Municipal de Contingência da Educação. Apenas 39% se sentem seguros.

Perguntados sobre qual a modalidade mais viável para o desenvolvimento do trabalho com o objetivo de garantir o processo de ensino-aprendizagem de forma segura, 51,86% responderam ser a forma híbrida e 48,14%, remota. Quanto ao aproveitamento dos alunos na modalidade híbrida, o rendimento dos estudantes neste cenário de revezamento foi avaliado em 51% como regular, 27% como insatisfatório e 22% como satisfatório.

32,57% dos entrevistados percebem a participação da comunidade no contexto de retorno presencial às escolas com os protocolos de segurança adotados nas escolas de forma satisfatória. 24,78% não está satisfeita com os protocolos de segurança adotados nas escolas. 20,27% dos pais tem demonstrado interesse no rendimento dos filhos e 35,39% dos pais não tem demonstrado interesse no rendimento dos filhos. 22,04% responderam que não sabem opinar. Nesta questão, foi permitido escolher mais de uma opção.

Avaliando as respostas, o Sindifoz percebeu que a maioria dos servidores que responderam ao questionário não se sentem seguros e praticamente metade dos servidores prefere híbrido e totalmente remoto. Para o presidente do sindicato, Francisco Johannsen, “é preciso que nos debrucemos nos resultados para podermos avançar na forma como iremos agir no próximo período. O que tem sido unânime, principalmente entre os servidores que estão no movimento de greve é de que o sistema híbrido não está atingindo o nosso foco principal, que é o aluno. A educação trabalha para o aluno e este não está tendo seu ensino garantido. Há muito a ser considerado nesta questão. É preciso que o município garanta que todos os alunos tenham acesso aos conteúdos.”

A pesquisa foi realizada pela prefeitura de Navegantes. Os resultados foram debatidos pelo Sindifoz em reunião com a equipe do governo municipal no dia 16 de abril. O questionário obteve respostas de 1.130 servidores. Ao total, o município tem 2.250 servidores na educação, entre efetivos, ACTs e comissionados, ou seja, a pesquisa contou com a participação de cerca de 50% dos servidores.